Em 28 de novembro de 1949, o mundo do futebol brasileiro foi abalado por uma tragédia que ficou marcada na história do esporte. A equipe do Manga Esporte Clube, de São Luís do Maranhão, sofreu um acidente aéreo que resultou na morte de todos os seus jogadores, além de dirigentes e jornalistas que acompanhavam a delegação.
O Manga Esporte Clube estava em uma viagem para Belém, no Pará, onde enfrentaria o Tuna Luso em uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais. O avião, um bimotor Sikorsky S-43, decolou de Fortaleza, no Ceará, mas caiu pouco depois, nas proximidades da cidade de Guimarães, também no Maranhão.
Entre os mortos estavam jogadores como Zeca, Zizinho, e o goleiro Geraldo. A tragédia deixou um vazio imenso no futebol maranhense e brasileiro, e o Manga Esporte Clube nunca mais se recuperou completamente da perda. O clube chegou a tentar se reorganizar, mas a dor da perda foi tão grande que a equipe acabou sendo extinta alguns anos depois.
Em homenagem às vítimas, o estádio municipal de São Luís foi batizado de Estádio Municipal Nhozinho Santos, em memória de um dos jogadores que morreu na tragédia. A história do Manga Esporte Clube e do acidente aéreo serve como um lembrete sombrio dos riscos e das tragédias que podem ocorrer no mundo do esporte.
Atualmente, o futebol brasileiro continua a prestar homenagens às vítimas dessa tragédia, mantendo viva a memória dos jogadores e de todos aqueles que perderam suas vidas naquele fatídico dia. A tragédia do Manga Esporte Clube é um capítulo doloroso, mas importante, na história do futebol brasileiro.
O futebol brasileiro tem uma rica história, mas também momentos tristes. Outra tragédia que marcou o futebol brasileiro foi o acidente com a equipe da Chapecoense, em 2016. A equipe de futebol da Chapecoense estava a caminho de Medellín, na Colômbia, para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. O voo 2933 da Lamia, uma companhia aérea boliviana, caiu na Serra do La Muerte, na Colômbia, resultando na morte de 71 pessoas, incluindo a maioria dos jogadores, comissão técnica e dirigentes da Chapecoense.
Entre os sobreviventes estavam o goleiro Jackson Follmann, o zagueiro Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel, que faleceu posteriormente devido a complicações de saúde. A tragédia mobilizou o mundo do futebol e resultou em uma onda de solidariedade, com clubes e torcedores de todo o mundo prestando homenagens e oferecendo apoio à Chapecoense.
O Atlético Nacional, adversário da Chapecoense na final da Copa Sul-Americana, propôs à Conmebol que o título fosse concedido à Chapecoense como forma de homenagem. A Conmebol aceitou a proposta, e a Chapecoense foi declarada campeã da Copa Sul-Americana de 2016.
Após a tragédia, a Chapecoense passou por um processo de reconstrução, com a contratação de novos jogadores e a reorganização da equipe. O clube recebeu apoio de diversas partes do mundo do futebol, incluindo doações de equipamentos, treinamentos e até mesmo a cessão de jogadores de outros clubes.
Em 2017, a Chapecoense conquistou a Recopa Sul-Americana, derrotando o Atlético Nacional, o mesmo adversário que enfrentaria na final da Copa Sul-Americana de 2016. A vitória foi vista como uma forma de honrar a memória dos jogadores e da comissão técnica que perderam suas vidas na tragédia.
O futebol brasileiro tem uma história rica e cheia de emoções, mas também momentos tristes. As tragédias do Manga Esporte Clube e da Chapecoense são lembretes de que, apesar das dificuldades, o esporte tem a capacidade de unir pessoas e superar adversidades.